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| Cheeks ajudou Westbrook a desenvolver seu jogo |
Maurice Cheeks chegou. Nas próximas três temporadas (em teoria), será o novo comandante do nosso querido Detroit Pistons. Será que isso é bom?
Cheeks, é ex-jogador. Membro do lendário Sixers de Julius Erving, do início dos anos 80, e se tornou assistente técnico em 1994, no próprio Sixers. Na época, assistiu John Lucas II, Johnny Davis e, por fim, Larry Brown, sendo peça importante da comissão que levou a equipe de Allen Iverson as finais da NBA, em 2001.
Credenciado pela campanha do 76ers, no mesmo ano de 2001, foi chamado para treinar o Blazers e, em quatro anos, levou a equipe aos playoffs duas vezes, em ambas, porém, falhou em passar da primeira rodada da fase eliminatória.
Voltou ao Sixers, dessa vez como técnico, em 2005 e, dois anos depois, mesmo com a saída de Iverson, teve seu contrato renovado e, superando as - baixas - expectativas de 2008, levou o time aos playoffs (e perdeu, 4-2 para o Pistons). Foi demitido do Sixers em 2009, e no mesmo ano, assumiu como assistente de Scott Brooks no Thunder, onde estava até anteontem.
Cheeks tem como principal crédito por seu trabalho, o desenvolvimento de jovens atletas, como Russell Westbrook, Eric Maynor e Reggie Jackson, ponto que com certeza deve ter pesado bastante, afinal, o Pistons é um time cheio de jogadores jovens e potencial, mas alguns deles (Knight, Knight e... Knight), ainda não se firmaram completamente na NBA e, um bom mentor (como dizem que Cheeks é), poderia fazê-lo(s) justificar a escolha, no draft.
Entretanto, apesar do sucesso recente da equipe de Oklahoma, devemos lembrar que Cheeks era assistente. Maurice era especialista em defesa como jogador, o que, não podemos negar, sempre foi marca das equipes vencedoras de Detroit e, um dos inúmeros pontos fracos do time. A especialidade na defesa, embora como jogador, me deixa esperançoso. Afinal, Cheeks deve aproveitar sua experiência como jogador, para ajudar o time. Além disso, temos um ótimo defensor (Drummond), jovem. A julgar pelos pontos fortes de Maurice, Drummond poderia crescer muito com a chegada do treinador. A defesa também poderia (deveria) ser bastante trabalhada em Greg Monroe.
O principal contra a Cheeks é que ele parece ser um treinador provisório (agradeço ao @dielcaires por me falar/alertar sobre isso). No processo de rebuild que vive o Pistons, ele serviria para desenvolver nossos jovens com talento e, quem sabe, vencer uns jogos. Óbvio, que o objetivo são as vitórias, mas com isso quero dizer que, talvez, os jovens promissores de Detroit talvez não estejam tão promissores assim.
De qualquer maneira, é uma aposta. Com nomes muito bons no mercado (Karl e Hollins), nomes, em tese, superiores (McMillan, Larry Drew) e nomes que eu realmente não conheço (Brian Shaw, Mike Budenholzer e Darrell Walker), Cheeks pode dar certo, ou não dar. O tempo dirá quem está certo.
Apenas para efeito de curiosidade, Nate McMillan, Larry Drew, Lindsey Hunter, Mike Budenholzer, Darrell Walker e o próprio Cheeks foram entrevistados. Desses, Joe Dumars queria McMillan, e Phil Jackson, que estava "ajudando" o Pistons a procurar um treinador, queria Brian Shaw, que nem foi entrevistado. Ao que nos parece claro, Gores bancou Cheeks.
"After spending some time with Maurice, I was very impressed not only with his basketball knowledge but his communication and leadership skills"Gores disse que se impressionou, não apenas com o conhecimento de Cheeks sobre basquete, mas também com sua comunicação e liderança.
Cheeks comandou um time da NBA em 570 oportunidades. Venceu 284, perdeu 286. Ao que parece, ainda não é este ano que acaba o rebuild. Teremos que - talvez - aguentar outra temporada, perdendo mais do que vencendo.
Vale a pena?
O tempo dirá...
#GoPistons!
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