sábado, 14 de setembro de 2013

O tricampeonato e a segunda grande geração do Pistons

Ben Wallace (frente), Joe Dumars, Darvin Ham, Rip Hamilton, Tayshaun Prince e outro que eu não lembro ao fundo sendo cumprimentados pelo então presidente dos EUA, George W. Bush
Quando estou sem assunto para comentar aqui no blog, invariavelmente trago algum assunto relevante à história do clube, e dessa vez resolvi falar da geração que nos levou ao tricampeonato da NBA a sete títulos de divisão e a seis finais de conferência consecutivas. 


O Pistons suou para ter uma franquia competitiva, desde que chegou à NBA. Foram mais de vinte anos sem conseguir sucesso, até que um jogador mudaria tudo isso - não sozinho, é verdade - Isiah Thomas. Com Thomas no time, o Pistons finalmente se tornou uma das grandes franquias da NBA, chegou a dois títulos, com um estilo próprio, focado em uma defesa absolutamente descomunal, apoiada em talentos do nível de Bill Laimbeer e Dennis Rodman. Mas, Isiah não era eterno e, em 1994, decidiu que era hora de se aposentar. Outros foram saindo e aquela geração fantástica, que ficou conhecida como "Bad Boys", havia chegado ao seu final.

Contudo, um único jogador continuava a estar em quadra pelo Pistons, após o desmembramento da geração vitoriosa do final da década passada, Joe Dumars. Joe viu a ascensão de uma nova estrela no Pistons - e na NBA - chamada Grant Hill. Embora não fosse mais muito relevante na liga, o Pistons tinha em Grant Hill a promessa de um possível futuro, uma luz no fim do túnel. Dumars jogou cinco anos com Hill, até se aposentar, em 1999. 


Fora do time, Dumars viu o Pistons ser varrido pelo Miami Heat, nos playoffs de 2000 e recebeu um convite da franquia para ser o comandante do basquete do time de Detroit. Convite aceito, o primeiro desafio era lidar com a insatisfação de Grant Hill, a estrela do time. Numa história que todos conhecem, Dumars conseguiu uma sign-and-trade com o Orlando Magic, e recebeu Chucky Atkins e Ben Wallace, da equipe da terra do Mickey. Mesmo com os dois na equipe, o Pistons naufragou na temporada 2000-01 e teve um record de 30-52. Então Dumars tomou sua segunda grande decisão como executivo da equipe, demitindo o treinador George Irvine, e trazendo para seu lugar Rick Carlisle. 


Em seu primeiro draft, em 2001 - na segunda rodada - selecionou o pivô turco Mehmet Okur, que viria a se tornar parte importante da equipe nos anos seguintes. Em 2001, o Pistons retornou aos playoffs e ganhou uma série depois de dez anos, porém ainda passava longe do título, o que levou Joe Dumars a fazer uma série de movimentos em 2002, que por competência de Joe - e com uma ajudinha da sorte - ajudaram a montar a equipe que todos nos orgulhamos, dois anos depois.


No primeiro desses movimentos, Dumars foi ao mercado e ofereceu um contrato de seis anos e 35 milhões de dólares ao armador - e agente livre - Chauncey Billups. Billups foi draftado em 1997 com a terceira escolha, pelo Boston Celtics, mas nunca tinha provado seu valor na NBA. No Celtics, ficou apenas 51 jogos antes de ser trocado para o Toronto Raptors em troca do armador (e all-star, à época) Kenny Anderson, na trade deadline daquele ano (trade deadline, para quem não sabe, é o último dia do mercado na NBA. Após essa data, os times não podem fazer qualquer movimento entre si, até a reabertura do mesmo, que acontece dias depois do draft, na chamada offseason). De lá, Billups rumou para Denver, Orlando (onde não jogou), até o término de seu contrato, em 2000. Para a imprensa especializada, Billups havia sido um bust


Em 2000, o Minnesota Timberwolves ofereceu um contrato a Billups, que se tornou o reserva de Terrell Brandon na forte equipe do Wolves. Mas na temporada seguinte, com Brandon lesionado, Billups foi titular e levou a equipe do Wolves a 50 vitórias, acumulando médias de 22 pontos na primeira rodada dos playoffs daquele ano. Com o término de seu contrato, o Wolves não tinha espaço no teto salarial para renovar com Chauncey e ele assinou com o Pistons.


Com um novo armador na equipe e um pivô de respeito, era hora de buscar um ala-armador. Sétima escolha do draft de 1999, Rip Hamilton foi o escolhido por Dumars. Rip veio para a NBA após ganhar o título universitário pela Universidade de Connecticut, e ser eleito o "Most Outstanding Player" (algo como "O jogador mais fantástico") daquele ano. Escolhido pelo Washington Wizards, Rip ficou três anos na capital americana e era um sólido pontuador, tendo médias de 20 pontos por jogo na temporada 2001-02. Em 11/09/2002, Dumars acertou uma troca com o Wizards. O Pistons enviou Jerry Stackhouse, Ratko Varda e Brian Cardinal para o Washington Wizards. Em troca, Rip, Hubert Davis e Bobby Simmons vieram para o Pistons.


Para completar seus movimentos no ano, Dumars ainda enviou Jerome Williams para o Toronto Raptors, em troca de Corliss Williamson que naquele ano se tornou um grande valor no banco do Pistons, chegando a vencer o prêmio de sexto homem da temporada. No draft, Dumars selecionou Tayshaun Prince, vindo de Kentucky, com a 23ª escolha. Prince sofreu um pouco na sua temporada de estréia, já que o treinador Rick Carlisle o colocou em apenas 42 jogos na temporada regular. Nos playoffs, contudo, diante de uma série complicada contra o Orlando Magic, em que o Pistons perdia por 3-1, Rick testou uma nova rotação e Prince se revelou um belo jogador. No derradeiro jogo 7, Prince marcou 20 pontos em 24 minutos, e o Pistons bateu a equipe de Orlando. 


Embora tenha feito um bom trabalho, Carlisle não era a pessoa certa para comandar o Pistons. Dizem que sua relutância em colocar os jovens jogadores (leia-se Prince e Okur) no time, seu mau relacionamento com alguns jogadores, a disponibilidade de Larry Brown e a vontade de Rick em treinar o Indiana Pacers fizeram o treinador cair. Meses depois, Larry Brown seria anunciado como treinador do Detroit Pistons.


Em 2003, Dumars também fez vários movimentos para montar o time que viria a ser campeão no final daquela temporada. Com um time base composto por Chauncey Billups, Rip Hamilton, Tayshaun Prince, Mehmet Okur e Ben Wallace, além de Corliss Williamson vindo do banco, Dumars virou suas atenções na montagem de um elenco, propriamente dito. 


No mercado, assinou com o ala Darvin Ham e trouxe o veterano pivô Elden Campbell (que viria a fazer partidas muito boas nas finais, principalmente na marcação de Shaquille O'Neal). Em mais um negócio com o Toronto Raptors, Dumars enviou Michael Curry e trouxe Lindsey Hunter de volta à equipe que o draftara, uma década antes. 


Com Larry Brown no comando, o Pistons conseguiu um record de 58-24, que o colocou na segunda posição da divisão central - atrás apenas do Indiana Pacers - e na terceira posição da conferência Leste - devido às regras da liga, já que tinha uma campanha melhor do que o segundo colocado New Jersey Nets. 


Mas o fato mais importante da temporada regular do Pistons não foi a campanha ou a colocação na conferência ou divisão. Mas sim uma troca tripla, feita por Joe Dumars na trade deadline. Dumars achara que faltava algo no Pistons (e realmente faltava) então, no último dia para negócios arrumou uma troca tripla, que envolvia Boston Celtics e Atlanta Hawks. A troca mandava Zeljko Rebraca, Bob Sura e uma escolha de primeiro round (que se tornou Josh Smith) para o Hawks, Chucky Atkins, Lindsey Hunter e uma escolha de primeira rodada (que se tornou Tony Allen) para o Celtics. Em troca, Rasheed Wallace e Mike James desembarcavam em Detroit.


Wallace foi a quarta escolha do draft de 1995, selecionado pelo Washington Bullets. Lá ficou só a sua temporada de estréia, sendo trocado para o Portland Trail Blazers, em troca de Rod Strickland. No Blazers fez parte da equipe que ficou conhecida como "Jail Blazers" em alusão ao estilo de jogo da equipe. No Oregon, Sheed começou a quebrar recordes de faltas técnicas, o que se tornaria uma marca em sua carreira, apesar de fazer bons jogos e se destacar no aproveitamento de arremessos. Destaque para sua entrevista após um jogo em que, provavelmente, sem vontade de responder os jornalistas se limitou a dizer "both teams played hard" (os dois times jogaram com vontade, ou algo assim).







Em 2004, Sheed foi trocado para o Hawks, junto com Wesley Person por Theo Ratliff, Shareef Abdur-Rahim e Dan Dickau. Pelo Hawks, Sheed jogou apenas um jogo, marcando 20 pontos, 6 rebotes e 5 tocos. No Pistons, Sheed caiu como uma luva combinando com Ben Wallace no garrafão para fazer da defesa do Pistons uma das mais (senão a) temidas de toda a NBA. Além disso, Sheed ajudou o Pistons ofensivamente com seu belo jogo no post, coisa que faltava na equipe. Além disso, Lindsey Hunter voltaria para o time uma semana depois, pois foi dispensado pelo Celtics.

Com Sheed, James e a volta de Hunter, o Pistons chegou aos playoffs. Na temporada regular, a segunda melhor defesa da NBA - em números - permitiu aos adversários apenas 84.3 pontos por jogo, com um defensive rating de 95.4, que mostrava a força da defesa da equipe. Defesa que, aliás, foi a marca registrada do Pistons em sua última - e única até o momento - geração vencedora. Nos playoffs, o primeiro adversário era o Milwaukee Bucks, que chegou aos playoffs com uma campanha de 41-41. A verdade é que, embora tenha roubado o jogo 2 no Palace, o Bucks não nos deu muito trabalho. Série fechada em cinco jogos, o próximo desafio era o New Jersey Nets.

O Nets tinha um grande time. Havia varrido o Pistons nas finais de conferência do ano anterior, tinha Jason Kidd, Richard Jefferson e Kenyon Martin. Tinha também Brian Scalabrine (o White Mamba!). No primeiro jogo, a defesa do Pistons mostrou sua força. Jason Kidd errou nove arremessos, e o Pistons limitou o Nets a 56 pontos na partida. No segundo jogo, outra bela atuação da defesa de perímetro do Pistons que, outra vez, anulou Jason Kidd. Chutando 3-13 em FGs, Kidd saiu de quadra com 8 pontos apenas e o Nets caiu mais uma vez, 95 a 80 em favor do time da casa. A série ia para Nova Jersey e, no jogo 3, com Kidd apagado mais uma vez em pontos, mas se destacando nas assistências, Richard Jefferson fez 30 pontos e foi a vez do Pistons sofrer com a defesa adversária. Limitado a 64 pontos, o Nets saiu vencedor do confronto, e recuperava a confiança na série. No jogo 4, Jason Kidd finalmente deu as caras, liderando sua equipe em pontos, o Nets empatara a série em 2-2, com a vitória por 94-79.

O jogo 5 foi o mais dramático da série. A série voltava para Detroit, e o Pistons tinha que vencer para não dar ao Nets a chance de fechar em casa, no jogo 6. Depois de liderar por quatro pontos no último período, o Pistons viu o Nets virar a partida e abrir três pontos de vantagem, com 16 segundos no cronômetro, que foram cortados para dois, após um lance livre de Prince. Com 3.9 segundos restando, Billups foi bloqueado por Richard Jefferson, no lance que daria o empate para o Pistons, que se viu forçado a fazer uma falta intencional em Kerry Kittles que converteu apenas o segundo lance livre, colocando a vantagem do Nets em três pontos. Faltavam três segundos. Billups pega a bola, corre, e do meio da quadra arremessa. E acerta! Restando .1'' no cronômetro, o jogo ia para a prorrogação. 88-88. (O vídeo está aqui)

Foram necessárias três prorrogações para termos um vencedor, e foi o Nets. Richard Jefferson jogou muito na terceira prorrogação, e o Pistons, cansado, não foi capaz de vencer o Nets, que fechou o jogo em 127-120. Com a oportunidade do Nets de fechar a série, as equipes fizeram um nervoso jogo em que o Pistons conseguiu fazer um brilhante segundo período (27-11) mas fez um terceiro pavoroso (21-10). No final, vencemos, 81-75. Ben Wallace, que teve médias de 14.7 rebotes na série, pegou 20 nesse jogo 6. Nove (eu disse nove!) deles foram ofensivos. 

O jogo sete trazia a série mais uma vez para o Palace. Esse foi mais um jogo maluco. Ben Wallace se destacou ofensivamente (18 pontos), e o Pistons fez uma partida impecável. A defesa apareceu novamente, limitando o Nets a 69 pontos, enquanto o ataque marcou 90. Kidd, o grande líder do Nets saiu de quadra zerado. Errou todos os oito arremessos que tentou. O Pistons virava a série, vencia e ia confiante para as finais de conferência pelo segundo ano consecutivo. Lá estavam Reggie Miller e o Indiana Pacers. 

A grande imagem da série
O Pacers tinha feito a melhor campanha da temporada regular, um belo 61-21, e tentava chegar às finais pela segunda vez (havia perdido para o Lakers em 2000). O Pacers tinha um belo time, com Jermaine O'Neal, Ron Artest, Jamaal Tinsley e, claro, Reggie Miller. Mas no jogo um, quem roubou a cena foi O'Neal. Enquanto Miller saiu de quadra com apenas 6 pontos, O'Neal fez 21, e ainda pegou 14 rebotes (Ben Wallace pegou 22) e o Pacers venceu o jogo por 78-74. Além disso, vale lembrar, o treinador do Pacers era Rick Carlisle, que havia treinado o Pistons no ano anterior.

Pós-derrota, saindo do ginásio, Rasheed Wallace deu a declaração que mostrou o espírito do Pistons naquela série. "Put it in your front page, back page, middle page, headlines, columns, we will win game 2". E foi o que aconteceu. Em Indiana, jogo 2, vitória, por 72-67. Mas o melhor daquele jogo não foi apenas o resultado. Embalado pelas declarações de Sheed, o Pistons (e Prince) mostrou sua vontade em um toco absolutamente excepcional, que ficou conhecido como "The Block". Com 17 segundos no cronômetro, o Pistons tinha uma vantagem de dois pontos, quando Reggie Miller saiu em fast break. Subiu para a bandeja, mas Prince não deixou. Apenas espetacular.


No jogo 3, em Detroit, o Pistons viraria a série. Miller mais uma vez esteve apagado (3 pontos apenas), e Ben Wallace pegou seus costumeiros 16 rebotes, além de 17 pontos levando o Pistons para uma vitória - até certo ponto - tranquila, por 85-78. No jogo 4, porém, o Pacers conseguiu empatar e levar a série igual para Indiana. Limitando o Pistons a 68 pontos, os visitantes fizeram 83 e, dessa vez, nem os 19 rebotes de Big Ben conseguiram levar o Pistons a vitória. 

Jogo 5, o Pistons novamente mostrou seu poder defensivo. Limitou o Pacers a 65 pontos e 32% de aproveitamento nos arremessos, para levar a chance de fechar a série em seis partidas para Detroit - o jogo terminou 83-65. E foi o que aconteceu. Num jogo em que as duas defesas trabalharam bem, Prince e Hamilton apareceram nos segundos finais do último quarto da partida para colocar o Pistons 6 pontos a frente, com poucos segundos restando. No final, não seríamos mais alcançados, e conquistávamos nosso quarto título de conferência. E o Lakers estava ali, nas finais.

O Lakers chegou a final depois de passar por Rockets, Wolves e Spurs. O time era visto como favorito por onze entre dez pessoas que acompanhavam a NBA. O super jogo ofensivo da equipe de Los Angeles tinha Kobe Bryant e Shaquille O'Neal, no seu auge, além de duas estrelas da década passada que tentavam um inédito anel, Gary Payton e Karl Malone. O Pistons, por outro lado, tinha uma defesa absurda, porém era claramente um azarão. O Lakers tinha acabado de ser tricampeão em sequência (2000-2001-2002), e o Pistons não tinha sucesso em playoffs desde 1990. Mas o Pistons tinha uma coisa que o Lakers não tinha: um time. Aquela equipe, formada por Billups, Hamilton, Prince, Ben e Sheed Wallace, tinha uma química perfeita. Sempre que me pergunto quem era o mais importante daquela equipe, não consigo responder. Essa é a maior demonstração de um time.

Afinal, quem era o jogador mais importante daquela equipe? 
-Billups com sua liderança, arremessos decisivos e inteligência (muito) acima da média? 
- Rip Hamilton com seus arremessos certeiros e seus 20 pontos por jogo?
- Prince com sua bela defesa de perímetro e a fantástica atuação nas finais, quando engoliu nada mais nada menos que Kobe Bryant?
- Rasheed Wallace com seu belo jogo no post e suas faltas técnicas?
- Ou Ben Wallace com seus tocos, rebotes e penteado monstruosos?

Sinceramente, não consigo responder. E o Lakers percebeu que não seria fácil levar o título para Hollywood logo no jogo 1, em que foi derrotado em casa, por 87-75. O ataque de outro mundo dos Angelinos não conseguira sequer marcar 80 pontos. É verdade, o Lakers ganharia o jogo 2, já que apesar dos esforços de Prince, Kobe só não fez chover aquele dia, no Staples Center. Mas venceríamos, caso ele não resolvesse empatar o jogo nos últimos segundos.

Na verdade, o jogo 2 foi apenas para dar mais graça à série. Fico imaginando a quantidade de torcedores do Lakers que ficaram com uma sensação de que o jogo 1 havia sido atípico. Mas a série não voltaria mais para Los Angeles e o Pistons mostraria a todos que, na verdade, o jogo 2 foi atípico. Com sonoros 100-87 dentro do Palace no jogo 5, nos tornamos tricampeões da NBA. Karl Malone era também tri. "The Mailman" acabara de perder sua terceira final. O Pistons provou que "ataques ganham jogos, defesas ganham campeonatos". Sem nenhum all-star (à época, obviamente), superamos um time com quatro, fora os que ficaram pelo caminho na conferência Leste. Foi mágico.

Na verdade, tudo o que eu falei aqui, não se compara à sensação que quem viu esse time experimentou. Eu, particularmente, ainda estava engatinhando na NBA, então não pude curtir esse momento ao máximo. Sinceramente, invejo quem pôde. 

Depois do título, chegamos às finais mais uma vez, no ano seguinte. Dessa vez perdemos, em 7 jogos, para o San Antonio Spurs. A partir daí, Ben Wallace saiu, em 2006 - para o Chicago Bulls -. A nossa fantástica geração perdeu um de seus membros. Lembram que eu tinha dito que não tinha como precisar a importância de cada um dentro da equipe? Pois bem, com a saída de Big Ben, não retornamos mais às finais, embora tenhamos chegado a mais três finais de conferência. 

O próximo a sair foi Billups. Em 2008 foi trocado para o Denver Nuggets. Depois dele, Sheed assinou no ano seguinte com o Celtics. Em 2011 foi a vez de Rip, dispensado. Já Prince, o último que restara foi trocado ano passado, para o Memphis Grizzlies, na troca que trouxe José Calderón ao Pistons. Triste fim para uma geração que deu tantas alegrias. No entanto, com a volta de Billups esse ano, temos um resquício daquele time espetacular.

Olhando para trás, vendo tudo de espetacular que esse time já fez, bate a saudade. O momento agora é de torcer para que - principalmente nesse ano, que é uma transição - o Pistons "ache" seus próximos ícones, sua próxima geração e volte a nos dar alegrias.

Alegrias do tamanho das que Billups, Rip, Prince, Sheed e Ben nos deram.

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