sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Media day: otimismo

Maurice Cheeks respondendo à perguntas (gostei do microfone!)
O media day é um dia festivo, por natureza. Mesmo que sua franquia não tenha lá muito o que comemorar, é o marco de um novo ano, com novos jogadores e, em alguns casos, novo treinador, comissão técnica, etc. O Pistons esse ano tinha tudo isso, e algo mais. Parece que os problemas quanto à química do time não importavam. O otimismo deu o tom do media day da equipe. 

Em uma entrevista para o jornal Detroit Free Press, Cheeks, obviamente foi questionado sobre os ditos problemas de espaço em quadra, com Josh Smith, Greg Monroe e Andre Drummond jogando juntos. A resposta pra isso? "How come? Why is that a major question?" (Desconversando sobre a importância do problema, Cheeks replicou perguntando o por quê desse problema ser tão importante assim). Ainda, Cheeks disse que pretende manter os três em quadra, nos finais das partidas. Josh Smith, no media day, disse para a NBATV que o grupo já está treinando para garantir que esse não será um problema na temporada. É bom saber que o time já está treinando com os três juntos e, caso consigam fazer com que isso realmente não seja um problema, podemos esperar coisas muito boas para esse ano.

Josh disse também, em sua entrevista, que ele e Greg Monroe são bons chutadores de média distância. Discordo, e os números provam isso, mas não é esse o ponto que estamos tratando aqui. O post é de alegria! Vamos deixar Smith e seus arremessos imbecis de média/longa distância de fora. Josh elogiou bastante Andre Drummond, também. "Drummond pode dominar a área pintada, com sua defesa. É um atleta nato."


Um dos comentaristas da NBATV, cujo nome, sinceramente eu não sei, mas o vídeo está aqui e, ao que parece, acompanha o Atlanta Hawks, disse que Josh terá a chance de provar que, sim, é um all-star. Em suas últimas duas ou três temporadas, ele parecia perdido, em metade da temporada, enquanto na outra, jogava bem. Um vencedor, como Joe Dumars, pode servir de mentor para ajudá-lo. E completou dizendo que espera que o técnico Maurice Cheeks consiga achar um esquema que o favoreça na equipe. "Smith arremessa muito da linha dos três. Não sei se ele quer ser um arremessador de longa distância ou um reboteiro, bloqueador e fazer a diferença deste lado da quadra".


Outro ponto legal, foi Chauncey Billups. O veterano armador, que recentemente completou 37 anos, havia dito que não gostaria de jogar na posição 2, de ala-armador, posição em que vinha jogando (quando não estava lesionado, é verdade), pela sua ex-equipe, o Los Angeles Clippers.


Em sua entrevista para a NBATV, no entanto, Billups mudou um pouco seu discurso. Embora ainda dizendo que não gostaria de jogar como ala-armador, disse que, mesmo que tenha que jogar na posição, gostaria de poder tomar decisões em quadra. Vale lembrar que, Maurice Cheeks, em uma entrevista disse que considera como armadores, no elenco do Pistons, apenas Will Bynum, Peyton Siva e Brandon Jennings - dizendo que Billups terá que provar que ainda é um armador, depois de duas temporadas em Los Angeles, perseguido por lesões. Billups completou dizendo que é um vencedor, e que quer responsabilidades em quadra. Quanto ao time, Chauncey disse que o público vai voltar a comparecer ao Palace - o Pistons foi apenas a 28ª equipe em público na temporada passada, com uma média de só 15.834 torcedores por jogo - com a volta das vitórias, o que ele julga que irá acontecer esse ano. "Se você vence, as pessoas vem até você". Você pode ver a entrevista de Billups aqui


Mais um ponto legal de se comentar, é o elogio de todos quando o assunto é Andre Drummond. O jovem talento recebeu elogios de Josh Smith - com quem deve formar um garrafão dominante na defesa. "Você olha para nosso quinteto inicial e só vê atletas", disse Smith. Billups foi além. "Eu vejo uma estrela em estágio inicial. Ele será um jogador especial por um longo tempo". Drummond foi considerado o pivô mais promissor da NBA, pela ESPN.


Por enquanto, o otimismo prevalece. Vale lembrar que Monroe está com seu futuro em dúvida,  são oito novos jogadores, um técnico novo. Muitas caras novas. Mas o otimismo me alegra. Os jogadores sabem que temos talento e que só dependem de si mesmos para termos sucesso. Os problemas ficam para depois. Agora é otimismo. 


Um otimismo que ultimamente é coisa rara na capital do automóvel.


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